Argentinos paralisam país contra ajuste fiscal

Publicado em 27 de Junho de 2018 às 12h06. Atualizado em 20 de Agosto de 2018 às 14h26
Os trabalhadores argentinos realizaram, na segunda-feira (25), uma paralisação de protesto contra o ajuste fiscal do presidente multimilionário Maurício Macri e do Fundo Monetário Internacional (FMI). A adesão à paralisação foi praticamente completa, as ruas das grandes cidades ficaram às moscas e estima-se que os patrões argentinos perderam R$ 4 bilhões com o movimento.

A paralisação de 25 de junho foi a terceira realizada durante o um

 ano e meio de governo de Macri. Os aeroportos, terminais

 

 rodoviários e ferroviários não funcionaram na Argentina, assim como as escolas, universidades e grande parte das indústrias do país. Sindicatos classistas e partidos de esquerda realizaram manifestações, piquetes e bloqueios nas ruas nas grandes cidades do país, em contraposição à burocracia sindical, que pediu apenas que os trabalhadores ficassem em casa.

Entre as reivindicações, além do rechaço ao acordo entre o governo de Macri e o FMI, está a reabertura das negociações coletivas. A maioria dos sindicatos assinou acordo coletivos com aumentos salariais de 15%, mas a inflação oficial já passa de 27% e o aumento de tarifas de luz, água, gás e transporte público é ainda maior no país.


 

 

 

Com informações e imagem de Tiempo Argentino e Prensa Obrera.

 

 

 

 


 

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