Encontro reuniu cerca de 6 mil participantes durante quatro dias em Brasília (DF)
O ANDES-SN participou, como convidado da Frente Nacional Contra a Privatização do SUS, dos debates durante a 17ª Conferência Nacional de Saúde. O evento, realizado em Brasília (DF) de 02 a 05 de julho, reuniu cerca de seis mil representantes da sociedade civil, entidades, fóruns regionais, movimentos sociais e organizações.
No domingo (02), data de abertura do evento, Regina Avila, secretária-geral do ANDES-SN, se reuniu com demais integrantes da Frente, da qual o Sindicato Nacional faz parte, para discutir os pontos que seriam defendidos durante a Conferência, que teve como tema central “Garantir Direitos, defender o SUS, a Vida e a Democracia - Amanhã vai ser outro dia!”.
Nos primeiros dias da CNS, foram realizados palestras que abordaram os quatro eixos temáticos do evento: O Brasil que temos e o Brasil que queremos; O papel do controle social e dos movimentos sociais para salvar vidas; Garantir direitos e defender o SUS, a vida e a democracia; Amanhã vai ser outro dia para todas as pessoas. Ao final de cada exposição dos palestrantes, coloriam o palco as reivindicações dos delegados presentes, mostrando a complexidade que é construir um SUS efetivamente para todos.
Na terça-feira (04), pela manhã, os integrantes da Conferência realizaram o ato público “Em defesa do SUS, da vida e da democracia”. O ANDES-SN esteve presente, representado por Regina Avila e Zózina Almeida, 1ª secretária da Regional Nordeste 3 do Sindicato Nacional.
Na sequência, as e os participantes se dividiram em grupos temáticos para discutir questões como reconhecer a violência como um problema de saúde; atendimento humanizado e integral a pessoas em situação de rua; lidar com a pobreza menstrual; e linhas de financiamento à oferta de homeopatia no SUS; o papel do Controle Social e dos movimentos sociais para salvar vidas; educação pública em saúde para a defesa da cidadania; financiamento e atividades educativas para sociedade civil e para profissionais da saúde; iniciativas de formação continuada; entre outros.
Ao final, delegações de todos os estados brasileiros, ilustrando a pluralidade da população , participaram das plenárias deliberativas que apontaram diretrizes para serem transformadas em políticas públicas, que atendam às demandas da população brasileira, representem a sua diversidade, contribuam para o combate às desigualdades e às opressões e para um SUS mais inclusivo e universal.
"A agenda contra a privatização da Saúde e em defesa do SUS avançou na 17ª Conferência da Saúde. Isso é muito importante numa conjuntura de disputa do fundo público e de propostas conservadoras e privatistas que estiveram presentes. Além disso, o saldo é a constatação das forças populares e sociais nesse processo que vai exigir mobilização e pressão para que sejam implementadas”, afirmou Regina.