O próximo dia 24 de julho promete ser mais um grande dia de protestos em todo o país contra o governo de Bolsonaro e Mourão. As centrais sindicais, as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, partidos políticos e diversas entidades da sociedade civil, que compõem a Campanha Nacional Fora Bolsonaro, estão reforçando o chamado às manifestações e, pelo país, já realizam plenárias e reuniões para preparar os atos.
Esse será o quarto dia nacional de protestos pelo Fora Bolsonaro, que tem levado às ruas centenas de milhares de manifestantes de norte a sul do Brasil, em uma expressão concreta do descontentamento da população com este governo de ultradireita.
As denúncias de corrupção, que revelam que Jair Bolsonaro e membros de seu governo não se preocuparam em adquirir vacinas para salvar vidas, mas agiram, segundo indicam as investigações, para obter propinas, aumentaram ainda mais a indignação popular. De acordo com pesquisa divulgada na última semana, 70% da população acredita que o governo é corrupto, 51% considera o governo ruim ou péssimo e 63% classifica que Bolsonaro é incapaz de liderar o país.
Durante o 12º Conad Extraordinário do ANDES-SN, foi deliberado pela participação do Sindicato Nacional e suas seções sindicais na construção dos atos do dia 24 de Julho nos estados e municípios, seguindo todas as medidas de segurança sanitária e também contra possível repressão por parte das forças policiais. Confira a circular 259/2021 com orientações do ANDES-SN.
As delegadas e os delegados aprovaram, ainda, estimular a organização de comissões de segurança para combater a violência contra as e os manifestantes, organizar o bloco “ANDES-SN em luta” nas manifestações de rua para fortalecer as lutas contra os cortes orçamentários na Saúde e Educação; contra as intervenções nas Universidades, Institutos Federais e Cefet, e contra a reforma Administrativa.
Ao encerrar o encontro, ocorrido nos dias 2, 9 e 16 de julho, a presidenta do Sindicato Nacional reforçou a importância dos e das docentes da base do ANDES-SN participarem dos atos, nas ruas e nas redes, contra o governo Bolsonaro e em defesa da vida e dignidade da população. “Nesse sentido, fazemos o chamado para a categoria para realizar um grande dia de luta no 24 de julho, impor derrotas à esse governo e pressionar pela abertura do processo de impeachment desse governo genocida, que banaliza a vida. Saímos daqui com a certeza de que resistir é a nossa marca, e enfrentar é a nossa história. Vamos engrossar fileiras no dia 24, é uma tarefa histórica que está em nossas mãos”, afirmou Rivânia Moura.