Envia nota da Diretoria do ANDES-SN de repúdio à violência sofrida por camponesas e camponeses do Engenho Barro Branco (Jaqueira/PE) e por apoiadoras e apoiadores da luta pela terra naquela região.
Envia nota da Diretoria do ANDES-SN de repúdio à violência sofrida por camponesas e camponeses do Engenho Barro Branco (Jaqueira/PE) e por apoiadoras e apoiadores da luta pela terra naquela região.
A diretoria nacional do ANDES-SN repudia a violência sofrida por camponesas e camponeses do Engenho Barro Branco (Jaqueira/PE) e por apoiadoras e apoiadores da luta pela terra naquela região, que foram atacados por 50 homens armados a mando da Agropecuária Mata Sul, que tem articulado ações da milícia rural de extrema-direita, conhecida na região como “Invasão Zero”, para intimidar as camponesas e os camponeses.
No último sábado, dia 28 de setembro, uma estudante da UFPE e dois camponeses foram baleados por essa organização criminosa de extrema direita enquanto participavam de uma ação de solidariedade organizada pelo Comitê de Apoio aos Posseiros de Barro Branco. A Polícia Militar da região, em vez de proteger a ação de solidariedade, se portou como aparato de segurança dos jagunços que estavam a mando da Agropecuária Mata Sul, demonstrando de modo cruel como o Estado tem se colocado a serviço dos interesses do agronegócio e contra a vida das camponesas e dos camponeses que lutam no Brasil.
Em situações como essa, espera-se um posicionamento firme de toda a comunidade acadêmica em defesa da(o) estudante, da luta das camponesas e dos camponeses, e contrário a todo tipo de violência. Ademais, é preciso denunciar a conduta destrutiva e violenta da extrema direita no âmbito da universidade. Sabemos que a luta por uma universidade pública, gratuita, laica, de qualidade e socialmente referenciada passa pelo fortalecimento dos movimentos de luta pela terra e pelo combate à lógica destrutiva do agronegócio.
Brasília (DF), 4 de outubro de 2024.
Diretoria do ANDES-Sindicato Nacional
